terça-feira, 16 de março de 2010

Adriano, Wagner Love, e o cidadão comum

Impressionante o quanto “o gol” mexe com o comportamento dos amantes do futebol, que até aí tudo bem, se não fosse à inversão de valores que esses atores provocam, incluem-se nesse rol grande parte da mídia, dirigentes de clubes, e enfim de todos os envolvidos direta ou indiretamente no meio desse esporte.

Tenho visto na grande mídia que pelo que tudo indica o Adriano, o “imperador”, como é aclamado pelos torcedores (já teve uma época que o título de imperador era bem mais rigoroso e seletivo para concedê-lo a alguém), deve ser convocado para compor a nossa querida seleção brasileira de futebol, na próxima Copa do Mundo. Que absurdo, pois nos últimos tempos esse cidadão vem apresentando fortes indicativos de estar com problemas, com reflexos diretos em seu comportamento (desnecessário entrar em detalhes), mas no futebol fatos extra-campo não tem nada a ver, diferente de cidadãos comuns que são cobrados permanentemente por uma conduta e postura estabelecida pela sociedade como normal. Independente se no ambiente corporativo ou na vida privada.
O outro rapaz, o “Só Love” acha perfeitamente normal ir até a favela e caminhar cercado de bandidos fortemente armados. É brincadeira, né!

Em suma: no nosso “futebolês”, de certa forma, requer que o jogador seja bonzinho (não precisa ser craque) e caia na graça da mídia, o resto é resto.

Vamos em frente! Para onde, é difícil saber!

Um comentário:

  1. Olá Paulo, realmente é um comportamento vergonhoso, em mundo nefasto, de fantasias. Me incomoda o fato do futebol ainda ser um estímulo para as crianças, e esses marginais endinheirados serem os seus exemplos.
    Uma decadência e uma inversão de valores, como você mesmo diz.
    Abraço!

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