domingo, 21 de março de 2010

"Velhinho (a)", mas ordinário (a) !

Há um certo tempo atrás fiquei um tanto espantado ao ourvir da Fernada Young - num programa da GNT - que tem velhos que são " filho da piiiii". A princípio a minha reação foi de achar a fala dessa pessoa uma "coisa de maluca", e até de pensar que ela seria maluca mesmo - entretanto, nada como não deixar ser dominado pela ansiedade e precipitação - pelo menos um pouco, não é sempre fácil - e refletir para tentar entender o ponto de vista dela.
Recorri as minhas colegas - pscicólogas, dedicadas e estudiosos do comportamento humano - para entender sobre essa questão de traços de personalidade, especificamente quanto a reversibilidade do problema, e elas todas me disseram que alguns desvios a pessoa, com muito esforço, pode amenizar os sintomas, no entanto, a resolução é difícil.
Desta foma nem sempre as marcas do tempo visíveis nas pessoas, significa que elas foram ou são gente legal, do bem, e tudo mais. Pelo simples fato que não raramente você encontra "velhos" com uma personalidade danada, só para não utilzar outros termos mais chulos. Imaginem quando eram mais jovens?
E agora com o avança da ciência aumentando a expectativa de vida será mais comun encontrarmos esses "sinhorzinhos senhorinhas" ordinárias.
A minha sócia (querida esposa.rs), na semana que passou sentiu na pele como reagem esses perfis sêniores, e como lhes falta bom senso, nada de diferente dos jovens problemáticos em situações elementares do dia-a-dia. Ao fato:
A minha esposa caminhando pelo bairro com uma casal de amigos, e por coincidência - eles tem idade próxima dos setenta, se deparam com um carro mal estacionado (com a traseira invadindo à avendia) aberto, e com o alarme soando, e também por uma grande coincidência na frente de uma casa de uma idosa (por cerca de umas duas horas). Bom, todos preocupados coma situação, pensando em sequestro, assalto, essas coisas todas, foi ligado para a polícia narrando o fato.A polícia não veio porque não tinha nenhum registro de furto, ou sequestro....
Depois do tempo já citado aparece a condutora do tal véículo, e ao ser abordada pela minha esposa e o casal de amigo, dizendo a ela que estávam preocupados com a situação, a "senhorinha" os igonorou, e ainda se não bastasse debochou de todos dizendo, e daí? Por fim, fechou os vidoros do veículo e foi se embora. Deixando todos com cara de "mané."
Vamos torcer para que a psicologia evolua para solucionar os maus traços de personalidade das pessoas, para num futuro breve termos menos jovens, adultos, e idosos sacanas e ordinários.
Vamos em frente sempre, para trás só caranguejo!

terça-feira, 16 de março de 2010

Adriano, Wagner Love, e o cidadão comum

Impressionante o quanto “o gol” mexe com o comportamento dos amantes do futebol, que até aí tudo bem, se não fosse à inversão de valores que esses atores provocam, incluem-se nesse rol grande parte da mídia, dirigentes de clubes, e enfim de todos os envolvidos direta ou indiretamente no meio desse esporte.

Tenho visto na grande mídia que pelo que tudo indica o Adriano, o “imperador”, como é aclamado pelos torcedores (já teve uma época que o título de imperador era bem mais rigoroso e seletivo para concedê-lo a alguém), deve ser convocado para compor a nossa querida seleção brasileira de futebol, na próxima Copa do Mundo. Que absurdo, pois nos últimos tempos esse cidadão vem apresentando fortes indicativos de estar com problemas, com reflexos diretos em seu comportamento (desnecessário entrar em detalhes), mas no futebol fatos extra-campo não tem nada a ver, diferente de cidadãos comuns que são cobrados permanentemente por uma conduta e postura estabelecida pela sociedade como normal. Independente se no ambiente corporativo ou na vida privada.
O outro rapaz, o “Só Love” acha perfeitamente normal ir até a favela e caminhar cercado de bandidos fortemente armados. É brincadeira, né!

Em suma: no nosso “futebolês”, de certa forma, requer que o jogador seja bonzinho (não precisa ser craque) e caia na graça da mídia, o resto é resto.

Vamos em frente! Para onde, é difícil saber!

domingo, 14 de março de 2010

Financiamento de campanha eleitoral e o jogo do bicho

Não há diferenças entre o "jogo do bicho" e o financiamento público de campanha eleitoral, no sentido de como age os aparatos da polícia e da justiça.
Vejamos: eventualmente no jogo do bicho a polícia faz uma pequena tempestada - querendo mas não querendo - por algum motivo, prendendo alguns "contraventores", e a justiça faz de conta que pune, e fica por isso mesmo, e na sequência esquece-se de tudo.
Quanto ao financiamento de campanhas eleitorais, não e nada de tão diferente, haja vista o momento que estamos vivendo. Para ficarmos somente em dois bons exemplos: Lula (Dilma) e José Serra.

E assim o Brasil vai, para onde é difícil saber!